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Governo da Bahia faz varredura do traçado da Fiol em busca de minerais

O vice-governador e secretário estadual do Planejamento da Bahia, João Leão, disse durante um evento sobre o Porto Sul, em Ilhéus, e a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) que o governo está fazendo uma varredura do traçado da Fiol por meio da COmpanhia Baiana de Produção Mineral (CBPM) e descobrindo todos os minerais existentes, de Ilhéus até Barreiras, numa extensão de 100 km em cada margem da ferrovia.


"Hoje nosso estado é o maior produtor de diamantes, segundo maior de esmeraldas e o quarto maior produtor de ouro do país. Queremos crescer ainda mais com a Fiol. A Bahia vai deixar de ser vagão e se tornar locomotiva para o país!", disse João.

A implantação do Porto Sul e a Construção da Ferrovia Oeste-Leste foram temas do evento "Vamos Debater?", realizado pelo Crea-BA na terça-feira (18). Durante o webinário, transmitido ao vivo pelo Youtube, um consenso entre os debatentes foi a necessidade de interiorizar a Bahia, através da ligação entre ferrovias e portos, ação que tem como objetivo garantir o desenvolvimento do estado como um todo.

Para Antonio Carlos Tramm, presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), é importante que seja dada atenção também para a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) que, junto à Fiol, integrará os municípios baianos entre si, garantindo um novo olhar para o interior do estado. "O avanço da construção da Fiol é uma vitória para a Bahia, agora precisamos lutar pela FCA. É necessário um modal ferroviário que funcione para garantir que o estado atinja o máximo do seu potencial tanto em relação à mineração como em vários outros setores econômicos do Estado.", afirma.

Eduardo Ledsham, presidente-diretor da Bamin, falou sobre a diversificação mineral e o benefício de que outros projetos aproveitem a infraestrutura da Fiol e do Porto Sul. "É um legado que ficará para outras gerações. Bamin contribui com 30% da capacidade - 70% que vai ser absorvida pelos outros projetos de mineração e do agronegócio. Somos o país do presente e, no momento em que enfrentamos a pandemia, temos uma luz no fim do túnel, que pode gerar 55 mil empregos. A convicção é que sairemos dessa melhor do que entramos.", argumenta.

A chefe da divisão de fiscalização do aproveitamento mineral na gerência regional da Agência Nacional de Mineração (ANM - Bahia), Carla Vieira, tratou da mesma forma sobre a importância da ferrovia para o desenvolvimento de projetos de mineração na Bahia. "Recursos como minério de ferro se tornam economicamente mais viáveis com a disponibilidade da malha ferroviária, o que estimulará a implantação de novos empreendimentos minerários, gerando mais desenvolvimento econômico e social para o Estado da Bahia", explica.


Pesquisa CVP

A Companhia Vale do Paramirim (CVP) disse no mês passado que pretende ampliar o programa de prospecção e exploração mineral em ativos na região de Caetité, na Bahia. Segundo o presidente da empresa, o geólogo João Carlos Cavalcanti, a decisão foi tomada diante da conclusão do leilão do primeiro trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol).

Resultados preliminares da prospecção geológica que a CVP realizou ao longo da Fiol já apontou presença de cobre, cobalto e níquel no lote cinco do estudo, entre os municípios de Guanambi e Caetité, na Bahia.

Em fevereiro, a pesquisa identificou corpos de grafeno com recursos estimados em mais de 1,8 bilhão de toneladas e teor em 12% de carbono. Segundo a empresa, os corpos estão associados a mineralizações de metais básicos.

A mineradora de João Cavalcanti é proprietária das fazendas Papa-Mel e Jatobá e pretende desenvolver um projeto polimetálico nas propriedades, localizadas a aproximadamente 30 a 40 km da mina Pedra de Ferro.


Fonte: Notícias de Mineração do Brasil

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