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Equinox vai investir para produzir 1 milhão de onças de ouro em 2023

A Equinox Gold divulgou nesta terça-feira (9) a faixa de meta de produção de ouro para os próximos três anos, com previsão de investimentos em diferentes operações, incluindo no Brasil, para elevar o volume do metal amarelo produzido de 600.000 a 665.000 onças em 2021 para 900.000 onças no próximo ano e 1.000.000 de onças em 2023. Em 2020, a produção da empresa foi de 477.200 onças de ouro.


"2021 representa um ano de investimento para a Equinox Gold, pois direcionamos nosso forte fluxo de caixa operacional para nosso portfólio existente de minas e projetos de crescimento", afirmou em nota o diretor-executivo da mineradora, Christian Milau.

De acordo com o executivo, os investimentos este ano "estabelecerão as bases para uma produção de baixo custo, vida de minas mais longa e um crescimento substancial da produção de curto prazo com custos significativamente mais baixos".


Aurizona

Entre os investimentos previstos está, por exemplo, o aporte de US$ 46 milhões na mina de ouro Aurizona, no Maranhão, sendo US$ 27 milhões para remoção de resíduos "capitalizados", US$ 15 milhões no aumento da capacidade de armazenamento de rejeitos e US$ 4 milhões para "exploração, compra de terras e conclusão do estudo de pré-viabilidade subterrânea do (alvo) Piaba".

A mineradora definiu a faixa de meta de produção de 120.000 a 130.000 onças de ouro na operação em 2021, com custos C1 de US$ 720 a US$ 770 por onça e custos totais de manutenção (Aisc, na sigla em inglês) de US$ 1.075 a US$ 1.125 por onça.


Fazenda

A Equinox também prevê investimento de US$ 15 milhões na mina Fazenda, na Bahia, incluindo US$ 8 milhões para desenvolvimento subterrâneo e equipamentos e US$ 4 milhões em remoção de resíduos a céu aberto.

"O capital de crescimento não sustentável de US$ 2 milhões está relacionado à exploração", declarou a mineradora, que estima produção para a operação no ano de 60.000 a 65.000 onças de ouro com custos C1 de US$ 820 a US$ 870 por onça e Aisc de US$ 1.075 a US$ 1.125 por onça.


RDM

Na mina RDM, em Minas Gerais, a previsão é de investimento de US$ 10 milhões, sendo US$ 6 milhões para aumento da capacidade de armazenamento de rejeitos, US$ 2 milhões para equipamentos e US$ 2 milhões para edifícios e infraestrutura.

"O capital de crescimento não sustentável de US$ 35 milhões está relacionado inteiramente à extração capitalizada para uma reversão da mina a céu aberto, fornecendo acesso à faixa inferior para o corpo de minério nos anos futuros", observou a empresa.


Pilar

Já a mina Pilar, em Goiás, deve receber inversão de US$ 7 milhões para desenvolvimento subterrâneo, sendo que "a companhia não alocou nenhum capital não sustentável" para a operação em 2021. A produção da mina para 2021 é estimada em 35.000 a 40.000 onças de ouro com custos C1 de US$ 1.200 a US$ 1.300 por onça e Aisc de US$ 1.400 a US$ 1.500 por onça.


Outras operações

A produção de Los Filos, no México, é estimada em 170.000 a 190.000 onças de ouro em 2021, com produção ponderada de 60% no segundo semestre ("H2") do ano.

No caso da mina de Mesquite, nos EUA, a previsão para 2021 é de produção de 130.000 a 140.000 onças de ouro, com custos C1 de US$ 925 a US$ 975 por onça e Aisc de US$ 1.275 a US$ 1.325 por onça.

Por fim, a produção para 2021 de Castle Mountain, também nos EUA, é estimada em 30.000 a 40.000 onças de ouro com custos em dinheiro de US$ 725 a US$ 775 por onça e Aisc de US$ 1.100 a US$ 1.150 por onça.


Fonte: Notícias de Mineração do Brasil

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