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Equinox inicia construção do projeto de ouro Santa Luz, na Bahia


O Conselho de Administração da Equinox Gold aprovou o início da construção “total” do projeto de ouro Santa Luz, no município de Santaluz, na Bahia. A empresa calcula capex de US$ 103 milhões para desenvolver a operação, que tem previsão de produção anual média de 110.500 onças de ouro, ou um total de 903.000 onças ao longo de 9,5 anos da operação a céu aberto “com potencial de expansão do desenvolvimento subterrâneo”. A previsão é que o início da produção ocorra no primeiro trimestre de 2022.

De acordo com a empresa, o "modesto" capital inicial para financiar a construção e comissionamento da mina deve ter retorno "em menos de dois anos" e a operação tem valor presente líquido (VPL) após impostos de 5% de US$ 305 milhões e taxa interna de retorno (TIR) de 58% levando em conta o preço do ouro a US$ 1.500/onça. O custo de manutenção total (Aisc) é de US$ 877/onça.

A Equinox afirmou ainda que Santa Luz deve gerar US$ 436 milhões em fluxo de caixa líquido após impostos durante a vida útil inicial. "A economia do projeto é mais sensível às flutuações no preço do ouro, seguidas por mudanças nos custos operacionais, câmbio estrangeiro e custos de capital", declarou a companhia em comunicado divulgado nesta segunda-feira (9).

Santa Luz tem na operação a céu aberto reservas provadas e prováveis que somam 24.939.000 de toneladas com teor médio de 1,34 gramas de ouro por tonelada (g/t Au) para 1.074.941 de onças. Em relatório de 2018, a companhia apontou recursos totais medidos e indicados de 16.582.000 toneladas com teor médio de 1,69 g/t Au para 899.857 onças de ouro.

"O plano de mina é baseado nas reservas minerais provadas e prováveis de 24,9 milhões de toneladas para 1.074.941 onças de ouro contido nos depósitos C1 e Antas 3 e nos estoques existentes. A produção inicial irá extrair minério do depósito C1 e dos estoques e Antas 3 será minerado de 2024 a 2029", informou a companhia.

Infraestrutura


No comunicado, a Equinox ressaltou que a operação a céu aberto em Santa Luz já funcionou de meados de 2013 a meados de 2014, "quando foi colocada em cuidado e manutenção após resultados de recuperação metalúrgica fracos de sua planta de lixiviação".

"Como uma antiga mina produtora de brownfields, a maioria dos serviços e infraestrutura do local já está instalada em Santa Luz", observou a mineradora, segundo a qual os custos de capital iniciais para reiniciar a operação incluem reforma da infraestrutura existente, retrofit da planta, instalação de energia de moagem adicional e aumento da capacidade de armazenamento dos rejeitos existentes e instalações de armazenamento de água.

Embora a maior parte da infraestrutura já esteja instalada, o projeto inclui outras instalações, como novos moinho de bolas e circuito de concentração de gravidade, além da reparação, renovação e melhoria do moinho semiautógeno (SAG), triturador cônico, várias correias transportadoras e a estação de tratamento de água.

Os trabalhos ficarão a cargo da MIP Engenharia, sediada em Belo Horizonte (MG), e a previsão é de que as modificações e atualizações da planta de processamento e das instalações de armazenamento de rejeitos e água devem ser concluídas até o fim de 2021.

O diretor-executivo da Equinox, Christian Milau, afirma que Santa Luz "está totalmente financiada e começará a contribuir com um fluxo de caixa significativo para a empresa em pouco mais de um ano".

"Também estamos entusiasmados para reiniciar a exploração no altamente prospectivo distrito de Fazenda, o cinturão de pedras verdes de 70 quilômetros de extensão que se estende entre nossas duas minas na Bahia", afirmou.


Fonte: Notícias de Mineração do Brasil

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