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CVM investiga ex-presidente e ex-diretor da Vale por desastre em Brumadinho



O ex-presidente da Vale, Fabio Schvartsman, e o ex-diretor de ferrosos da mineradora, Peter Poppinga, são alvo de um processo administrativo sancionador aberto pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no caso de Brumadinho (MG). Informações públicas mostram que a CVM abriu prazo para a apresentação de defesas pelos dois executivos na última segunda-feira (5).

A apuração trata de "eventuais irregularidades relativas à possível inobservância de deveres fiduciários" ligados à tragédia que matou 272 pessoas. Não há maiores detalhes. Entre os deveres previstos na Lei das S.A. estão os de lealdade - em relação à empresa e seus acionistas - e de diligência, pelo qual o administrador da companhia deve atuar com o mesmo cuidado que empregaria em seus próprios negócios.

Em agosto de 2019, a autarquia instaurou um inquérito para aprofundar a investigação sobre a responsabilidade de administradores da companhia pelos fatos relacionados ao rompimento da Barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, em 25 de janeiro daquele ano. Ela destacou que a apuração não incluía a atuação sobre questões relativas à legislação ambiental. À época, o órgão regulador não mencionava o nome de executivos.

No início da investigação, a CVM solicitou o compartilhamento de informações contidas nos procedimentos instaurados por autoridades como a Superintendência Regional da Polícia Federal no Estado de Minas Gerais, pelo Ministério Público Federal no Estado de Minas Gerais e pela 1ª Promotoria de Justiça de Brumadinho. Também solicitou uma série de informações à Vale e acompanhou como se deu o processo de divulgação de informações pela companhia após o rompimento da barragem.

A reportagem tentou contato com a defesa dos executivos, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.


As informações são do Broadcast/Estadão.

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