top of page

Credores questionam crédito de R$ 23 bi em processo de recuperação da Samarco

  • jurimarcosta
  • 11 de jun. de 2021
  • 2 min de leitura

O processo de recuperação judicial da Samarco colocou em oposição um grupo de credores formado por fundos de investimento estrangeiros e as sócias controladoras da mineradora – Vale e a australiana BHP. Esses fundos questionam um crédito de R$ 23 bilhões incluído no processo, devido à acionistas.



O grupo reúne fundos de investimentos internacionais das gestoras York, Ashmore, Canyon, Bank of America, Maple Rock e Solus, que representam cerca de R$ 24 bilhões da dívida da Samarco. A dívida total da companhia é de R$ 50,5 bilhões.

À Justiça, eles alegam que não há detalhamento sobre a origem e o vencimento desses créditos - que dizem acreditar tratar-se dos valores aportados pelas sócias na Fundação Renova, responsável pela reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG).

Vale e BHP não se manifestaram. Os administradores judiciais não responderam ao pedido de entrevista.

Em abril, a Samarco entrou na Justiça com pedido de recuperação judicial para suspender o pagamento de dívida. Na ação apresentada à Justiça em Belo Horizonte (MG), onde está sua sede, a companhia alegou que a execução imediata de títulos que somam US$ 3,02 bilhões poderá inviabilizar a empresa e o objetivo da recuperação judicial é manter a produção e preservar "sua função social de geração de emprego, renda e tributos".

Um dia depois a 2ª Vara Empresarial da comarca de Belo Horizonte (MG) acatou o pedido de recuperação judicial apresentado pela Samarco e suspendeu todas as ações de cobrança e execuções de decisões já emitidas para o pagamento de títulos pela mineradora.


Credores de títulos que giram em torno de US$ 2,7 bilhões devidos pela Samarco disseram que a empresa "falhou totalmente ao negociar" uma reestruturação da dívida antes de entrar com pedido de recuperação judicial e pediram que suas controladoras, Vale e BHP, desembolsem mais recursos para permitir o pagamento imediato dos papéis vencidos.

Em comunicado conjunto, as duas gigantes da mineração afirmaram que a medida é necessária para permitir que a Samarco continue operando e ocorreu após "tentativas infrutíferas de negociar uma reestruturação da dívida com esses credores".


As informações são do Valor Econômico.



 
 
 

Comments


SINDIMINA - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração, Pesquisa e Benefício de Ferro, Metais Básicos e Preciosos de Serrinha e Região

Rua Macário Ferreira, nº 522 - Centro - Serrinha-BA     / Telefone: 75 3261 2415 /  sindimina@gmail.com

Funcionamento :  segunda a sexta-feira, das  8h às 18h.

bottom of page