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Covid afeta operações da OZ no Brasil

A OZ Minerals perdeu um trabalhador no Brasil para a Covid-19, revelou o diretor administrativo Andrew Cole. O país tem um dos piores surtos de Covid-19 do mundo, e o executivo revelou que, embora a OZ trabalhe em áreas menos afetadas, seus trabalhadores não ficaram imunes.


Cerca de 20% da força de trabalho contraiu a doença e, embora a maioria tenha se recuperado, um trabalhador sucumbiu ao vírus. Cole disse que a situação no país está "tão ruim quanto sempre foi" e continua se deteriorando sem sinais de mudança na trajetória.

Embora o executivo tenha dito que a região de Carajás continua altamente prospectiva para desenvolvimentos de cobre, a situação atual da Covid-19 acrescentou "uma camada difícil" ao seu processo de avaliação de risco em andamento. "Não vamos tomar nenhuma decisão precipitada neste ambiente, e Carajás ainda faz parte do plano", disse o executivo.

As chuvas recentes e o lento progresso no desenvolvimento de Pedra Branca, no Pará, em parte causados por uma necessidade contínua de testar e isolar os trabalhadores, significa que o centro de Carajás Leste da OZ pode não atingir sua meta de produção de 10.000 a 15.000 toneladas este ano.

A boa notícia é que a operação da Antas, também no Pará, teve um bom desempenho no último trimestre e, no geral, Cole disse que a OZ esperava cumprir sua faixa de meta de produção para 2021 graças aos excelentes resultados em Prominent Hill e Carrapateena, no Sul da Austrália, embora os custos tenham sido impactados pela força do dólar australiano e o preço do ouro mais fraco, e a empresa precisava modificar sua projeção de custos esperada para o ano.

Espera-se agora que os custos totais de manutenção (Aisc, na sigla em inglês) sejam de US$ 1,30 a 1,45 por libra de cobre, contra uma previsão anterior de US$ 1,10 a 1,25/lb.


No total, a OZ produziu 26.842 toneladas de cobre e 55.150 onças de ouro a US$ 1,365/lb no primeiro trimestre.

A mina subterrânea Prominent Hill entregou 15.165 toneladas de cobre e 34.809 onças de ouro no período.

Em Carrapateena, a produção foi de 9.799 t de cobre e 18.872 onças de ouro, apesar da escassez da frota de mineração após a transição do contrato para a Byrnecut, já que o novo empreiteiro trata de uma carteira de manutenção.

A empresa também aprovou um aumento de US$ 9,3 milhões nos gastos em seu projeto West Musgrave no oeste da Austrália, com programa de sondagem e levantamento para ajudar a avaliar 156 Mt a 0,6% de cobre no depósito Succoth, a 13 km do depósito Nebo-Babel.

Cole disse que a sondagem dos depósitos de cobre-níquel de Nebo-Babel estão indo tão bem que a OZ decidiu dar uma nova olhada em Succoth com o objetivo de incorporá-la ao desenvolvimento do caso-base, afinal.

A sondagem visa converter alguns dos recursos inferidos em indicados, o que permitirá que as metas de produção sejam definidas, seja como uma fonte adicional de cobre para tirar o risco de mercados de níquel mais voláteis, como um impulso para a produção anual, ou como uma potencial extensão da vida útil da mina.

"Por um pequeno gasto, dá opcionalidade e pode mudar a forma e o cenário do projeto", disse Cole.

A OZ encerrou o trimestre com caixa líquido de US$ 19 milhões, com caixa de US$ 114 milhões e dívida de US$ 95 milhões. Também houve uma redução líquida de US$ 5 milhões na linha de crédito rotativo.


As informações são do Mining Journal.

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