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Covid-19 derruba produção de ouro da Jaguar em 14% no primeiro trimestre

A Jaguar Mining relatou a produção consolidada de 18.161 onças de ouro no primeiro trimestre de 2021, volume que representa uma queda de 14% em comparação com as 21.008 onças registradas no mesmo período de 2020. Segundo a empresa, a queda se deve ao aumento da incidência da Covid-19 no Brasil, doença que atingiu aproximadamente 30% dos funcionários da mineradora.



De acordo com a Jaguar, a produção da mina de ouro Pilar, em Minas Gerais, diminuiu 16%, com 9.643 onças entre janeiro e março, em comparação com 11.521 onças no primeiro trimestre de 2020.

Na mina Turmalina, também em MG, a queda foi de 10%, com a produção de 8.517 onças nos primeiros três meses de 2021, contra 9.487 onças no primeiro trimestre do ano passado.

No documento, o presidente e diretor-executivo da mineradora, Vern Baker, observou que o período foi "particularmente desafiador tanto para o povo do Brasil quanto para os funcionários da Jaguar e suas famílias" por causa dos "níveis mais altos" atingidos pela pandemia no país.

"Da mesma forma, enfrentamos nossos maiores níveis de impacto da pandemia no primeiro trimestre, pois 447 de nossos aproximadamente 1.570 funcionários e contratados contraíram o vírus, foram colocados em quarentena ou postos de lado por fatores de risco à saúde por períodos variáveis de tempo", afirmou Baker.

Ele acrescentou que as áreas operacionais da empresa "foram as mais atingidas". "A perda de perfuradores e mecânicos qualificados afetou fortemente a produtividade. A redução temporária de mão de obra experiente juntamente com a contínua reconfiguração de nossas equipes operacionais e a incapacidade de movimentação de recursos técnicos entre as minas têm sido os principais fatores que contribuem para nosso desempenho inferior neste trimestre", declarou o executivo.


Além do menor volume produzido, a Jaguar relatou também queda no teor médio de ouro, de 4,15 g/t Au no primeiro trimestre de 2020 para 3,10 g/t Au nos três primeiros meses de 2021.

"As equipes operacionais desafiadas com as ausências e restrições relacionadas ao Covid-19 fizeram com que os esforços se concentrassem em áreas de menor teor mais próximas da superfície, o que mitigou a perda de tonelagem, mas resultou em teores e produção de ouro mais baixos", explicou Vern Baker.


Perspectiva


Apesar da grave situação, o executivo afirmou que os protocolos de segurança da empresa "parecem estar ajudando, pois as taxas de infecção de Covid-19 em nossos locais estão começando a cair". Mesmo assim, ele observou que ainda não há como saber "o momento da recuperação do Brasil das taxas de pico" e a "esperança" é de que o absenteísmo diminua, permitindo uma recuperação no segundo trimestre.

Mas ressaltou que "é provável que as operações voltem ao normal" apenas no terceiro trimestre. "Considerando o prazo desconhecido e os impactos da pandemia nos próximos meses, a Jaguar atualizará o mercado em relação à sua faixa de meta de produção", disse Baker. Estou muito confiante de que nossa taxa sustentável de 100.000 onças por ano retornará rapidamente assim que as limitações forem removidas de nossas equipes operacionais", completou.


Exploração


Apesar da dificuldade nas atividades de minas, o executivo informou que as equipes da empresa investiram em exploração, definição de reservas e desenvolvimento dos ativos durante o período. "Os esforços da Jaguar para melhorar a produtividade e construir sustentabilidade continuaram e esses esforços posicionam bem as minas para se recuperarem da pandemia", avaliou.

Segundo a empresa, o desenvolvimento total de 2.017 metros para o primeiro trimestre de 2021 estava "em linha" em comparação com o mesmo período em 2020 com 2.041 metros.


Fonte: Notícias de Mineração do Brasil

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