A Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Monte Santo (Coopergemas) fez uma parceria com o Rompex para melhorar o processo de extração de esmeraldas, em uma mina localizada a 97km de Palmas, no Tocantins. Legalizada em 2023, junto à Agência Nacional de Mineração (ANM), a cooperativa, que já comunicou à entidade sobre o início de algumas de suas atividades, quer investir na profissionalização da operação. Para isso, aposta no Rompex para facilitar, tornar mais seguro e eficiente o desmonte de rochas e a extração das gemas.
Esdras de Jesus Cardozo, prestador de serviços da Coopergemas, conta que antes da parceria com o Rompex a mineração das pedras de esmeralda era feita com o uso de dinamites, um processo com mais riscos de acidentes. “Entendemos que, dentre as soluções disponíveis no mercado, o Rompex seria a melhor escolha devido à facilidade de uso e por não precisar de licenças complexas, como a nossa opção anterior. Um outro ponto determinante foi a desburocratização da compra, transporte e armazenamento, o que tornou nosso dia a dia mais seguro e nossa operação mais ágil”, afirma Esdras.
Renato Rodrigues, diretor do Rompex, diz que a implementação do produto foi um sucesso e, com o treinamento oferecido pela empresa, o conhecimento pode ser multiplicado, conforme a Coopergemas for crescendo. “Por ser um sólido químico de baixa velocidade, observamos que o Rompex sanou diversos gargalos da cooperativa, como o alto ruído das fragmentações, facilitando a extração das gemas. Estamos felizes em ver que nosso produto representa um marco na atividade da empresa”, ressaltou.
Uma demanda comum às empresas de mineração, o desmonte de rochas pode ser um problema para comunidades do entorno das operações. De acordo com um estudo publicado pelo Repositório Institucional Unesp, os principais impactos decorrentes da operação com explosivos estão associados à dissipação da fração de energia liberada pelo explosivo na detonação que não é transformada em trabalho útil. Tal fração de energia dissipa-se, em sua maior parte, através do maciço circundante sob a forma de vibrações, e na atmosfera sob a forma de ruído e sobrepressão atmosférica. Além da geração de gases tóxicos, o ultralançamento de fragmentos é o que representa maior perigo direto, face à possibilidade de ocasionar acidentes com vítimas.
“Diferente de uma dinamite, o Rompex promove um processo de desmonte controlado, com baixo ruído e baixa vibração. Além disso, não oferece risco algum ao meio ambiente, pois os gases liberados pelo acionamento das cápsulas não podem contaminar o solo ou o ar. Suas cápsulas também são feitas de materiais recicláveis e biodegradáveis, reduzindo, ainda mais, os impactos na geração de resíduos”, finaliza Renato Rodrigues.
Fonte: Conexão Mineral
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