Dados divulgados pelo Ibram apontam uma diferença positiva entre exportações e importações de minérios no período
As exportações de minérios cresceram 18,3% alcançando US$ 10,9 bilhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24) frente aos US$ 9,21 bilhões registrados no mesmo período do ano passado.
Foram exportadas 87,5 milhões de toneladas de minérios no 1T24, um aumento de 11,3% em relação ao 1T23. As importações recuaram de US$ 2,88 bilhões para US$ 1,99 bilhão, uma queda de 31%.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e mostram uma diferença positiva entre exportações e importações de minérios no período.
O Ibram informou ainda que houve aumento de 30,6% nas exportações do minério de ferro, que passou de US$ 6,2 bilhões no 1T23 para US$ 8,1 bilhões no 1T24. Em toneladas o aumento foi de 11,9%, passando de 75,2 milhões de toneladas para 84,1 milhões de toneladas.
O minério de ferro respondeu por 74,4% das exportações de minérios durante os três primeiros meses deste ano. O ouro foi responsável por 7,4% das exportações, enquanto o cobre respondeu por 6,9%.
Segundo as informações do Ibram, as vendas externas de ouro apresentaram forte queda, de 15% em dólar e de 26,5% em toneladas. As exportações de bauxita aumentaram 40,4% em dólar (+22,5% em ton.); as do caulim cresceram 50,8% em dólar (+57,1% em ton.); e as do cobre, 4% em dólar (+9% em ton.). Houve queda para o manganês de 77,4% em dólar (-86,3% em ton.).
Em relação à queda nas importações, o carvão respondeu por 46% das importações no 1T24 e o potássio por 35%. Os destaques foram o aumento de compras de carvão (4,5% em toneladas e queda de 16,3% em dólar) e potássio (2,7% em toneladas e queda de 42,2% em dólar). Já as importações de cobre recuaram 95,4% em toneladas; as de pedras e revestimento 34,7% em toneladas; as de zinco 21,2% em toneladas; as de enxofre 18,3% em toneladas.
Com exceção do ouro, que teve a média trimestral de preço 7,7% maior do que no 1T23, as demais commodities apresentaram queda. De acordo com a pesquisa setorial do Ibram, as quedas mais significativas foram do níquel e do zinco, de 37,8% e 22,1%, respectivamente.
Fonte: Revista Mineração & Sustentabilidade
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