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Chinesa Baiyin Nonferrous assume a Mineração Vale Verde em março

  • jurimarcosta
  • 3 de mar.
  • 3 min de leitura

A MVV opera a mina e planta de processamento de cobre Serrote, em Craíbas, no estado de Alagoas, com capacidade instalada para produzir 20 mil toneladas/ano de cobre contido em concentrado



A partir de março, o grupo chinês Baiyin Nonferrous, listado na bolsa de Xangai, deverá assumir o controle e as operações da Mineração Vale Verde, adquirida do grupo Appian Capital Brazil por um valor estimado em até 500 milhões (as empresas não divulgaram o valor exato).


A MVV opera a mina e planta de processamento de cobre Serrote, em Craíbas, no estado de Alagoas, com capacidade instalada para produzir 20 mil toneladas/ano de cobre contido em concentrado.


A mina Serrote, que iniciou operação em junho de 2020, com lavra a céu aberto, e atingiu o ramp up em 2022, tem reservas de 52,65 milhões t de minério com 0,59% de cobre e 0,1 gramas por tonelada de ouro. Em 2023, a MMV extraiu 4,3 milhões t de minério, processou 3,5 milhões t e produziu 84,5 mil toneladas de concentrado, equivalente a 19,8 mil t de cobre contido. Em 2024, segundo a empresa, a instalação operou com 105% de sua capacidade.


A empresa estava trabalhando em um projeto visando a expansão das reservas, visando o aumento da vida útil da mina, que inicialmente era de 14 anos.

A MVV tinha também em seu portfólio o Projeto Óxidos, para instalação de uma planta de beneficiamento (lixiviação em pilha + SX/EW) para tratar aproximadamente 18 Mt de minério de cobre oxidado lavrado na Mina Serrote. Tinha também o Projeto Caboclo, em Igaci (AL), para lavra a céu aberto de minério sulfetado de cobre, a ser transportado até a Mina Serrote para beneficiamento.


A Baiyin, também conhecida como BNMC, é o principal supridor de cobre na China. O grupo atua na mineração, processamento, refino e comercialização de metais não-ferrosos, incluindo cobre, zinco, ouro e prata. Os principais produtos da companhia incluem cátodo de cobre, lingotes de zinco, prata, chumbo, ouro e outros metais.


Projeto de ouro em Alagoas


Em 2024, a Appian Capital Advisory LLP, controladora da Appian Capital Brazil, firmou uma carta de intenções com a Pacific Bay, listada na bolsa de Toronto, para alienação de outra área em Alagoas, o prospecto de ouro Pereira-Velho, próximo à mina Serrote. O projeto abrange 11 concessões minerais, totalizando uma área de 14.596 hectares. O acordo previa pagamentos totais de 710.000 dólares canadenses em dinheiro e 700.000 dólares canadenses em ações ordinárias ou dinheiro, a critério da empresa, divididos em duas parcelas ao longo de um ano. A Appian manterá um royalty de 1,5% sobre a produção líquida, que poderá ser recomprada pela Pacific Bay por 3,5 milhões de dólares.


Com a alienação da Mineração Vale Verde, a Appian Capital Brazil mantém no País, na área de mineração, apenas a Atlantic Nickel e a Graphcoa que exploram níquel sulfetado e grafita, ambos no estado da Bahia.


Agora, o objetivo do grupo é levar adiante um projeto de instalação de uma mina subterrânea para ampliar a vida útil e capacidade da Atlantic Nickel em Itajibá, na Bahia, e na ampliação da Graphcoa. Na Atlantic Nickel, a Appian já avançou no desenvolvimento subterrâneo da mina, incluindo a entrega de seu estudo de pré-viabilidade (PFS) no quarto trimestre de 2024. O PFS reforçou ainda mais a confiança da Appian na extensão da mina, projetando um aumento de mais de 20 anos, uma taxa de produção mais alta de aproximadamente 30 mil t/ano de Níquel Equivalente, a uma baixa intensidade de capital e estrutura de custos, utilizando a planta e infraestrutura já existentes.



Fonte: Brasil Mineral

 
 
 

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