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CBA projeta investimentos de R$ 2,3 bilhões e aumento da competitividade


A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) prevê investimentos de R$ 2,3 bilhões até 2026 em projetos para aumentar a competitividade ao grupo controlado pela Votorantim.


Após a conclusão dos aportes, a expectativa é de um ganho de mais de R$ 800 milhões em lucro operacional (Ebitda).


Entre os investimentos estão R$ 1,9 bilhão em andamento para aumentar produtividade de refinaria, ampliar a capacidade instalada e reduzir o consumo de energia da CBA, e devem ser concluídos até 2029, com possibilidade de antecipação dependendo das condições do mercado de alumínio.


Além da competitividade, a companhia também projeta que o fim de um contrato de fornecimento de energia considerado caro, indexado por IGPM, a partir de 2028, também ajude a impulsionar a recuperação da companhia.


A diretora financeira da CBA, Camila Abel, avalia que, até o fim deste ano, a companhia deve passar por uma desalavancagem significativa, apoiada em parte pela desvalorização do real ante o dólar, que ajuda os negócios da companhia.


A CBA encerrou junho com uma alavancagem de 5,66 vezes dívida líquida sobre Ebitda, ante nível de 7,7 vezes no final do ano passado.


Segundo a diretora financeira, o objetivo é rodar próximo de 1 vez, 1,5 vez, ainda sem previsão de quando este nível poderá ser atingido. Camila Abel reforça que a política da companhia é uma alavancagem de até duas vezes.


Para o presidente-executivo da CBA, Luciano Alves, 2023 foi um ano atípico por questões de mercado e operacionais, como o recuo nos preços do alumínio nos mercados internacionais em meio a um aumento de custos dos insumos.


As projeções para o futuro, no entanto, são mais otimistas, em parte devido à previsão de investimento de R$ 310 milhões da companhia em projetos de reciclagem que serão progressivos até 2029 e servirão para ajudar o grupo a reduzir sua exposição à volatilidade elevada dos preços do alumínio, afirmaram os executivos.


Sobre o projeto de bauxita “Rondon”, no Pará, anunciado em 2021, com previsão de investimentos de R$ 2 bilhões, Alves revelou que a CBA segue buscando parceiros para o desenvolvimento e que pode levar de três a cinco anos para ser desenvolvido.



(Com informações da Reuters)

 
 

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