Na região de Carajás, conjunto de seis unidades protegidas formam a maior área de floresta amazônica contínua do sul e sudeste do Pará. A conservação contribui para o combate ao aquecimento global, garantindo um estoque de carbono, que se contrapõe aos gases poluentes que causam o efeito estufa. A área é protegida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com o apoio da Vale. A parceria em prol da conservação ambiental ganhou reforço com novo projeto, chamado Horizontes, que deverá contribuir com o reflorestamento e o uso sustentavel agora de áreas do entorno dessas unidades.
A partir de imagens de satélite é possível acompanhar a evolução do uso e ocupação do solo da região e constatar que apenas a área protegida permanece conservada atualmente. Fonte: MDPI / Remote Sensing.”O projeto vem justamente com o objetivo de recuperar essas áreas do entorno das unidades por meio da implantação de sistemas agroflorestais, que unem o plantio de espécies agrícolas com espécies arbóreas, formando corredores ecológicos, que irão favorecer a proteção do solo, de forma aliada ainda a geração de renda, à conservação do rios e contribuindo para o combate aos gases do efeito estufa”, ressalta Macedo.
O gerente de Meio Ambiente da Vale no Pará, Leonardo Neves, reforça a finalidade do projeto. “Queremos tornar essa área um modelo exitoso também de preservação do meio ambiente, como já é dentro das unidades”.
As unidades de Carajás integram área de mais 1 milhão de hectares de floresta protegidas pela Vale no mundo, o que representa um estoque de carbono de aproximadamente 600 milhões de toneladas de CO2.
Além do projeto Horizontes, a empresa anunciou novas medidas para o combate ao aquecimento global. As metas estão alinhadas com o Acordo de Paris, em que 195 países aderiram ao objetivo de conter o aumento da temperatura média global em até 2ºC até 2100.
Dentro desse pacto mundial, a empresa irá investir ao menos US$ 2 bilhões para reduzir em 33% suas emissões absolutas diretas e indiretas (escopos 1 e 2) até 2030. As emissões diretas são provenientes de operações próprias e as indiretas, de origem externa usadas no processo produtivo, como o consumo de energia elétrica. Outra meta é proteger e recuperar 500 mil hectares de florestas nativas em 10 anos, além de buscar alcançar a autossuficiência em energia renovável.
Fonte: Revistaminerios.com.br
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