O acordo estabelece a venda de até 5 mil toneladas de níquel e cerca de 120 a 200 toneladas de cobalto na forma de Precipitado de Hidróxido Misto (MHP) por ano

Para fortalecer a cadeia europeia de suprimentos de baterias e promover fontes mais limpas de materiais, a Brazilian Nickel acaba de assinar um acordo não vinculante de compra mínima garantida (offtake) com a Königswarter & Ebell Chemische Fabrik, uma subsidiária integral da Pure Battery Technologies (PBT).
O acordo estabelece que a Brazilian Nickel venderá para a PBT até 5 mil toneladas de níquel e cerca de 120 a 200 toneladas de cobalto na forma de Precipitado de Hidróxido Misto (MHP) por ano.
O material será então refinado por meio de processos hidrometalúrgicos de baixa emissão de carbono da PBT na refinaria sediada na Alemanha, a Königswarter & Ebell Chemische Fabrik, de modo a auxiliar no alcance da meta de estabelecer uma cadeia europeia econômica de suprimentos para materiais de baterias.
Conforme o CEO da Brazilian Nickel, Mark Travers, o acordo impulsiona o objetivo da empresal de criar uma cadeia europeia de fornecimento de baterias de baixo carbono, sustentável e competitiva em termos de custos, como alternativa às cadeias de suprimentos da China.
“É um grande prazer trabalhar com um parceiro estratégico, que compartilha em toda a organização a nossa dedicação a práticas responsáveis e sustentáveis, e esperamos chegar a um MOU vinculante e, posteriormente, a um acordo formal offtake em 2025. Diversificar o suprimento de minerais críticos, como o níquel, é um passo essencial para alcançar maior segurança e prosperidade econômica na Europa”, afirma.
O CEO da PBT, Bjorn Zikarsky, comenta a colaboração com empresas que compartilham a preocupação e dedicação a altos padrões de gestão ambiental no processamento de minerais críticos.
“Ao trabalhar com parceiros que, assim como nós, fazem o melhor uso da inovação e da tecnologia para reduzir as emissões em todos os estágios da cadeia de suprimentos, podemos coletivamente promover um futuro mais sustentável e seguro para os materiais de baterias”, destaca.
Fonte: Por Ana Carolina Dias Schenk para a
Revista mineração e sustentabilidade
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