Vice-presidente do Ibram reforça que a oferta garante segurança mineral ao país e reduz dependência externa, favorecendo a economia
O aumento da oferta de minerais críticos e estratégicos pode garantir ao Brasil uma condição de ‘segurança mineral’, além de proporcionar as bases para o país conquistar avanços na segurança alimentar e nutricional, por meio de minérios usados nos fertilizantes; na segurança energética com os minérios nos equipamentos de produção de energia e na segurança climática através dos minérios na transição para energia limpa.
As considerações são do vice-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Fernando Azevedo e Silva, durante participação na abertura do Seminário Internacional de Minerais Críticos e Estratégicos.
Na avaliação do dirigente, “é muito relevante expandir a produção de minerais críticos para a transição energética, bem como a dos minerais estratégicos para o país”. É o caso dos que são utilizados para fabricar fertilizantes (como potássio e fosfato); o alumínio (produzido a partir da bauxita), cobalto, entre outros.
zevedo complementou ainda que, “temos a oportunidade, como País, de contribuir para a transição energética mundial, potencializar o desenvolvimento de cadeias produtivas no Brasil, além de reduzir a nossa dependência externa de insumos minerais, inclusive para o agronegócio”.
Além disso, durante o evento, Fernando Azevedo anunciou o lançamento do green paper Por uma política de minerais críticos e estratégicos para o Brasil e para o futuro, um documento institucional com propostas do empresariado e de especialistas para o Brasil traçar uma Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos (PNMCE).
Sobre o seminário
O Seminário é organizado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e conta com a presença de autoridades e especialistas de vários países e organizações.
Entre elas estão a Agência Internacional de Energia; ICMM – Conselho Internacional de Mineração e Metais; Fórum Econômico Mundial; União Europeia; Unesco; Comissão de Transição Energética; representações diplomáticas de EUA, Canadá, Bolívia, entre outras; além de BNDES; CNI; CNA; ABDI; MME; MRE, MDIC; ANM; SGB/CPRM; CTEM; mineradoras, como Lundin Mining; CBMM; Vale; Kinross; Companhia Brasileira de Lítio; Hydro; organizações como Vale Metais Básicos Atlantico Sul; Humana; Instituto Igarapé; Ellen MacArthur Foundation; WEG; ABIQUIM; Mining Hub.
Fonte: Revista Mineração & Sustentabilidade
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