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Brasil exportou 107,8 milhões de toneladas de minérios no terceiro trimestre




As exportações brasileiras de minérios no terceiro trimestre atingiram 107,8 milhões de toneladas. O volume, segundo dados do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), é 35,8% superior em toneladas ao exportado no trimestre anterior (79 Mt) e 2,4% acima do realizado no período de julho a setembro de 2019 (105 Mt).

"As exportações de minério de ferro - que representa os maiores negócios de comércio exterior do setor mineral brasileiro - totalizaram cerca de US$ 8 bilhões (103 milhões de toneladas). Esse resultado superou o registado no segundo trimestre em 62% (em dólar) e em 36% (em toneladas): US$ 4,9 bilhões (75,6 milhões de toneladas); e também superou o terceiro trimestre de 2019 em 12% (em dólar) e em 11% (em toneladas): US$ 7 bilhões (93 milhões de toneladas)", destaca o levantamento.

Já as exportações de ouro no período, de acordo com o Ibram, foram de US$ 1,4 bilhão (quase 26 toneladas), resultado 26% superior em dólar e 13% em toneladas aos números do 2º trimestre: US$ 1,1 bilhão (23 toneladas). E foi também 52% superior em dólar e 17% em toneladas em relação ao terceiro trimestre de 2019: US$ 902 milhões (22 milhões de toneladas).

Os números mostram que as exportações de manganês, pedras e revestimentos e bauxita no trimestre foram superiores em dólar em relação ao segundo trimestre: 86%, 55% e 11%, respectivamente. Houve queda em dólar para nióbio, caulim e cobre: 39%, 2,8% e 2,2%, respectivamente.

"Na comparação com o terceiro trimestre de 2019, exportações de pedras e revestimentos e cobre se mantiveram superiores em dólar: 4,4% e 3,7%, respectivamente. As exportações das demais substâncias minerais foram inferiores em dólar: nióbio (57%); bauxita (42,5%); caulim (15%); manganês (14,7%)", destaca o órgão.

O Ibram afirma que o Brasil importou no terceiro trimestre 9,3 milhões de toneladas de minérios, total 9,6% inferior em toneladas e 13% em dólar ao importado no segundo trimestre, e 22% abaixo em toneladas e 45% em dólar do que o realizado no terceiro trimestre de 2019. Os minerais com maior relevância importados foram carvão mineral, cobre, enxofre, potássio, rocha fosfática, pedras e revestimentos e zinco.


"Na comparação com o segundo trimestre de 2020, houve incremento, em dólar, nas importações de pedras e revestimentos (39%); rocha fosfática (18%); potássio (11%). As maiores quedas foram de 52% na importação de zinco e de 59% na de carvão mineral. Na comparação com o terceiro trimestre de 2019, apenas a importação de enxofre cresceu, em dólar: 15%. A maior queda foi de 77% na importação de zinco", declara.

Saldo comercial

O instituto informou que o saldo comercial brasileiro no terceiro trimestre chegou a US$ 20,5 bilhões e o saldo mineral a US$ 9,3 bilhões (equivalente a quase 45,5%). As exportações de minérios foram de US$ 10,6 bilhões (107,8 milhões de toneladas) e as importações de US$ 1,3 bilhão (9,3 milhões de toneladas). O saldo mineral do Pará equivale a quase 54% do saldo mineral total e o de Minas Gerais equivale a 37% do total.

Os dados também mostram o saldo mineral no acumulado do ano, de janeiro a setembro de 2020: cerca de US$ 21 bilhões. "Para efeito de comparação, este valor equivale a quase 47% do saldo comercial brasileiro no mesmo período. Em 2019, de janeiro a setembro, o saldo mineral tinha sido de US$ 19 bilhões, correspondendo a 66% do saldo comercial brasileiro", pontua.

Em relação aos estados mineradores, o Ibram informou que o Pará detém a maior participação no faturamento da indústria mineral brasileira. "No terceiro trimestre de 2020, foi 43% ou R$ 21,6 bilhões e apresenta evolução de 29% em relação ao segundo trimestre. Minas Gerais tem participação de 38% no faturamento nacional (ou R$ 19 bilhões) e evoluiu 30% em comparação com o trimestre anterior", afirma.

Na sequência, aparecem Goiás, com 4% do faturamento nacional (R$ 1,8 bilhão) e evolução de 40%; Mato Grosso, 3% do faturamento nacional (R$ 1,4 bilhão) e crescimento de 45%; Bahia, 3% do faturamento nacional (R$ 1,7 bilhão) e crescimento de 28%.


Fonte: Notícias de mineração do Brasil

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