Bancos como Bradesco, Citibank, Itaú Unibanco, Santander e Votorantim foram à Justiça para cobrar da Mineração Buritirama, maior acionista da Paranapanema, dívidas que chegam a R$ 1 bilhão. Os processos se encontram em vários estágios e já geraram bloqueio de contas da mineradora, bloqueio de ações da produtora de cobre e o arresto de imóveis e automóveis.
O Itaú Unibanco cobra em uma ação mais de R$ 332 milhões e já obteve em primeira instância arresto de imóveis. O Santander, com três processos abertos, um deles cobrando R$ 298 milhões, conseguiu o bloqueio de contas bancárias e de parte das ações da Paranapanema que pertencem à Mineração Buritirama.
Na última quinta-feira (22), a Justiça suspendeu o bloqueio das contas, mas manteve o das ações. O Votorantim está negociando na Justiça um acordo para receber R$ 36 milhões.
Todas as ações movidas pelas instituições bancárias estão em fase de liminar. A empresa tenta negociar um acordo de standstill com todos os bancos, tendo como base um contrato fechado pela Buritirama com chineses e que vai lhe render uma receita de US$ 400 milhões.
Em alguns casos, os bancos alegam que o empresário e engenheiro João Araújo, fundador do Grupo Buritipar, que controla a Buritirama Mineração, estaria dilapidando o patrimônio para não pagar as dívidas. Procurado, ele não quis se manifestar.
Já a Buritirama Mineração declarou que é solvente e que está apenas com descasamento temporário de fluxo de caixa causado pela pandemia do novo coronavírus, dentre outros motivos.
As informações são da Revista Veja.
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