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Bahia é segundo maior investidor em pesquisa mineral do Brasil

Piatã, na Chapada Diamantina, concentra 62% dos investimentos


O município baiano de Piatã, na Chapada Diamantina, foi a segunda cidade com mais investimento em pesquisa mineral no Brasil, em 2021. Com apenas 20 mil habitantes, os dados da Agência Nacional de Mineração (ANM) apontam que foram investidos R$ 151 milhões no período.


De acordo com a ANM, quase todo o valor direcionado para pesquisa mineral em Piatã é de origem privada. A principal empresa de mineração da cidade é a Brazil Iron. A companhia é responsável por 99,95% desse aporte. O número corresponde a 62% dos 240 milhões investidos no segmento em toda a Bahia.

“Esses números comprovam nossa confiança de que esse projeto colocará Piatã e região em uma posição de liderança nacional e ajudará a Bahia a crescer ainda mais em termos de produção mineral no Brasil. Nosso objetivo é ajudar a tornar o estado a principal unidade da federação em minério de ferro do país. Os resultados do investimento da Brasil Iron em pesquisa mineral, juntamente com forte apoio do governo, certamente confirmam que isso será alcançado na próxima década, uma vez que identificamos uma concentração de minério de ferro internacionalmente significativo em Piatã, Abaíra e Jussiape”, comenta Guy Saxton, CEO da Brazil Iron.


O montante aplicado em Piatã, na íntegra, é de R$ 151.520.518,94. O total do valor somado aos números das outras regiões baianas, coloca a Bahia atrás apenas de Congonhas, em Minas Gerais, com pouco mais de R$ 207 milhões em investimentos em pesquisa mineral no país. Para o prefeito da cidade, Marcos Paulo, o resultado demonstra a importância da mineração para o pequeno município.


“São serviços contratados na cidade, são pessoas de fora que vêm e deixam recursos financeiros na região, são hotéis, pousadas, lojas, mercados e outros estabelecimentos que crescem por conta dessa atividade. Esperamos que essa boa notícia conscientize todos aqueles que trabalham contra o desenvolvimento de nosso município”, afirma o gestor.


No ranking baiano, além de Piatã, as cidades de São Félix, Manoel Vitorino, Ibitiara e

Canudos, fecham o rol das cinco melhores. Ainda segundo o levantamento da ANM, o maior emprego financeiro do estado vai para o Ferro. Dos R$ 240 milhões, 67% correspondem a aportes em pesquisa dessa substância mineral. Ouro, Argilas, Vanádio e Alumínio (Bauxita) completam o topo do elenco.


Fonte: Correio da bahia, correio24horas.com,br

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