A Aura Minerals anunciou a projeção consolidada da companhia para 2022, bem antes das metas da administração para sua produção consolidada no ano de 2024. “Projetamos em 2021 um aumento próximo ou superior a 30% para a produção em relação a 2020, demonstrando a consistência e solidez do nosso plano para mais do que dobrarmos essa meta até 2024. Almas deve iniciar a produção no começo de 2023, e estamos trabalhando para otimizar o desempenho das nossas operações e continuar crescendo em 2022. Por fim, publicamos recentemente a PEA (Avaliação Econômica Preliminar) de Matupá, que está começando os processos de licenciamento e engenharia, com o objetivo de iniciar sua construção em 2023”, disse Rodrigo Barbosa, presidente e CEO da companhia.
A Aura definiu meta de produção de 400.000 a 480.000 onças equivalentes a ouro (GEO) para a produção anualizada em 2024. Os números de 2021 e 2022 são baseados em relatórios técnicos atuais para os projetos da Companhia. Já os números para 2024 são baseados em diferentes fatores, incluindo estudos preliminares para cada um dos ativos. No próximo ano, a Aura prevê produzir entre 265.000 e 300.000 GEO, uma redução em comparação à meta anteriormente indicada de 285.000 a 330.000 GEO. A queda deve-se principalmente ao ligeiro atraso no desenvolvimento do projeto Almas, conforme previamente anunciado ao mercado, e que agora deve iniciar sua produção no início de 2023, e à decisão anteriormente divulgada pela Companhia de interromper os investimentos na mina de Gold Road.
No entanto, a Aura conseguiu compensar parcialmente essas reduções com melhor desempenho em Aranzazu e San Andrés. Na segunda mina a Aura espera manter forte desempenho, à medida que a empresa implementar melhorias graduais na gestão, alcançando teores melhores, relação estéril-minério mais favorável, e melhorias de desempenho em geral na mina e na planta. Já para a mina Ernesto / Pau-a-Pique, a expectativa é um aumento de produção na comparação com 2021, devido aos teores mais altos da mina. Apesar da produção inferior à esperada anteriormente desta mina em 2021 e 2022, a Aura obteve sucesso em aumentar o total de onças em Ernesto, o que deve levar a um impacto positivo na produção de EPP em 2023. Aranzazu deverá consolidar seu aumento de produção, operando um ano completo com nova capacidade de cerca de 100 mil toneladas / mês.
O Projeto Almas, inicialmente previsto para iniciar produção no quarto trimestre de 2022, deve antecipar a produção durante o primeiro trimestre de 2023, devido a atrasos nas negociações com o proprietário da superfície do projeto. Embora o atraso do projeto tenha um leve impacto negativo em relação à estimativa de produção anterior para 2022, as negociações com o estado do Tocantins avançaram e a Companhia espera agora iniciar a construção no final de 2021. A mina Gold Road, conforme anunciado anteriormente, não será mais foco de investimentos da Companhia. Portanto, não se espera nenhuma onça produzida por Gold Road em 2022, com impacto negativo em relação à projeção para 2022. Entretanto, espera-se impacto positivo no custo de caixa consolidado da Aura, EBITDA e fluxos de caixa, em comparação com 2021.
Para 2024, a meta de produção anualizada consolidada foi definida entre 400.000 e 480.000 onças, onde a maior parte do crescimento deve vir dos projetos de Matupá e Almas, enquanto a Gold Road teria uma contribuição marginal para o alcance das metas da administração. O Relatório Técnico de Almas confirmou as expectativas da administração, incluindo, entre outras, a produção média anual no Projeto Almas de 51.000 onças de ouro durante seus primeiros três anos de operação, enquanto os resultados de uma Avaliação Econômica Preliminar do Projeto Ouro de Matupá e Estimativa de Recursos Minerais Atualizada para o Depósito X1 de Matupá confirmou a expectativa da Aura de uma produção média anual de mais de 60.000 onças de ouro durante seus primeiros três anos de operação.
Fonte: Brasil Mineral
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