Produção foi maior que a do segundo trimestre deste ano, mas menor que o produzido no terceiro trimestre do ano passado.
A Aura Minerals produziu 58.175 onças de ouro equivalente (GEO) durante o terceiro trimestre de 2022 (3T22). O montante é 4,6% maior que o produzido no trimestre anterior (55.645 GEO), e 5,5% menor que o produzido no terceiro trimestre do ano passado (3T21), quando atingiu uma produção de 61.588 GEO.
A produção do 3T22 em Aranzazu caiu 2%, na comparação com o 3T21, em San Andres recuou 20%, enquanto as minas de EPP tiveram um avanço de 18% na mesma base comparativa.
Segundo a empresa, a produção do trimestre em Aranzazu foi impactada por preços mais baixos de cobre, entretanto, a produção de concentrado ficou 9% acima do 3T21.
Já a produção em San Andres ficou abaixo da expectativa da administração da Aura Minerals. Em julho de 2022, a Aura contratou um novo operador de mina, que deverá aumentar os níveis de produtividade e reduzir os custos caixa nos próximos trimestres.
“Apesar de impactos adversos de clima, preços mais baixos do cobre e menor produtividade em Honduras, neste trimestre aumentamos nossa produção em 5% em relação ao segundo trimestre. Esperamos fortalecer nossa produção em todas as três operações à medida que avançamos para o quarto trimestre”, avalia Rodrigo Barbosa, presidente da Aura.
Novo projeto
Na última semana a empresa anunciou que investirá US$ 107 milhões no projeto Ouro Matupá, no Mato Grosso. A mina a céu aberto está localizada na Província Aurífera de Alta Floresta. A mineradora estima uma produção média anual de 55 mil onças de ouro nos primeiros quatro anos de exploração.
De acordo com a empresa, a vida útil da mina é de sete anos. “O estudo de viabilidade do projeto inclui estimativas atualizadas de recursos e reservas minerais, compreendendo reservas provadas e prováveis de 309 mil onças de ouro”, ressaltou a companhia.
“Com a conclusão do estudo de viabilidade, estamos mais perto de atingir nossa meta de produção total de mais de 400 mil onças equivalentes de ouro (GEO) em todos os nossos projetos”, destacou o CEO da Aura Minerals, Rodrigo Barbosa.
Fonte: Revista Mineração