Preço do ouro cai para 2019 com previsão de produção recorde
- SINDIMINA - BA
- 23 de abr. de 2019
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O preço do ouro ficou sob pressão na terça-feira (16), antes de um longo fim de semana para os mercados norte-americanos, caindo para o menor nível em 2019. O ouro para entrega em junho recuou para US$ 1.275,50 por onça em volume de quase 30 milhões de onças negociados nos mercados de ações dos EUA, que estão lentamente saindo do território de recorde.

Pesa também um novo relatório da S&P Global Market Intelligence prevendo que a produção de ouro em todo o mundo deverá estabelecer um novo recorde em 2019, após uma década de crescimento na produção.
A S&P prevê um aumento de 2,3 milhões de onças na produção de ouro para um total de 109,6 milhões de onças este ano. Esse é o ritmo mais acelerado de crescimento em três anos.
As minas de ouro do mundo produzem agora 40% a mais de ouro do que em 2008 e a S&P espera que a produção permaneça estável pelos próximos dois anos. Até 2022, a produção deverá diminuir, já que a queda da produção de operações em minas esgotadas nos próximos anos começará a superar a produção em minas novas ou reiniciadas em 2021.
Segundo o relatório, mais de 15% da produção de ouro até 2024 virá das minas que ainda não estão produzindo. Este ano, mais da metade da produção adicional virá de novas minas que deverão entrar em operação ou de operações recentemente comissionadas.
A mina Meliadine da Agnico Eagle, em Nunavut, será o maior novo produtor em 2019, trazendo cerca de 230 mil onças de ouro para o mercado este ano. Sigma-Lamaque, em Quebec, de propriedade de Eldorado Gold, adicionará pouco mais de 83 mil onças. É provável que o Canadá veja um aumento líquido de 2,7 milhões de onças até 2024.
A joint venture Gruyere na Austrália Ocidental entre a Gold Fields e a Gold Road Resources deverá iniciar a produção no início do terceiro trimestre, com uma produção específica de 195 mil onças. Em contraste com o Canadá, a previsão é de que a Austrália perca 4,4 milhões de onças de produção nos próximos cinco anos.
As operações reiniciadas na mina Obuasi, da AngloGold Ashanti em Gana, devem produzir 136,6 mil onças em 2019, enquanto a mina Aurizona, da Equinox Gold, no Maranhão adicionará 95 mil onças. As duas minas foram colocadas em manutenção em 2015.
Russo
O ramp up em Natalka, na Rússia, operada pela Polyus resultará em mais 300 mil onças de produção, proporcionando um terço das 900 mil onças que o país irá adicionar este ano sozinho. As operações em escala total em Natalka foram reiniciadas em janeiro de 2017 e a mina possui 16 milhões de onças de reservas.
A Polyus, sediada em Moscou, pode tomar em 2020 uma decisão sobre o projeto Sukhoi Log, localizado na região de Irkutsk, no leste da Sibéria. O depósito tem uma estimativa de 58 milhões de onças e a Polyus diz que a Sukhoi Log poderia sustentar uma produção média anual de 1,6 milhão de onças se e quando entrar em produção. Com informações as S&P Global.
Fonte: https://www.noticiasdemineracao.com/exterior/news/1361249/pre%C3%A7o-do-ouro-cai-para-2019-com-previs%C3%A3o-de-produ%C3%A7%C3%A3o-recorde
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