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Bolsonaro defende exploração mineral na Amazônia

  • Foto do escritor: SINDIMINA - BA
    SINDIMINA - BA
  • 22 de abr. de 2019
  • 2 min de leitura

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) defendeu, na sexta-feira (12), durante inauguração do novo aeroporto de Macapá (AP), a exploração da Reserva Nacional de Cobres e Associados (Renca), com objetivo de trazer “riquezas” para os Estados amazônicos. "Vamos conversar sobre a Renca? A Renca é nossa.

Vamos usar as riquezas que Deus nos deu para o bem-estar da nossa população", afirmou o presidente do Brasil. A exploração da Renca chegou a ser liberada no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), mas após pressão popular e de organizações ambientais, Temer recuou. Bolsonaro afirmou que no governo dele não haveria problemas com o Ministério do Meio Ambiente.

"A Amazônia pode ser uma solução para o mundo e não um problema para nós", disse ele. "Vocês não terão problema com o ministro do Meio Ambiente, de Minas e Energia ou de qualquer outro".

A Renca, que está localizada em uma área de 4 milhões de hectares entre o Pará e o Amapá, foi criada em 1984 para evitar a exploração mineral por empresas privadas e garantir a pesquisa pelo governo. Atualmente engloba nove áreas protegidas, entre unidades de preservação ambiental e terras de duas tribos indígenas.

A Renca tem o tamanho do Espírito Santo e é rica em ouro, ferro e cobre. A área, originalmente, não era uma área de proteção ambiental. Ela foi criada para assegurar a exploração mineral ao governo, mas, com o passar dos anos, acabou ajudando a proteger a região, na Calha Norte do Rio Amazonas, que é hoje uma das mais bem preservadas da Amazônia. Bolsonaro criticou a dificuldade de entrar na área e o que chamou de "indústria da demarcação indígena".

Nove áreas protegidas têm territórios dentro da Renca, sendo no Amapá: o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, Estação Ecológica do Jari, Reserva Extrativista do Rio Cajari, Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru, além do território indígena do povo Wajãpi. Com informações do Estadão Conteúdos.


 
 
 

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