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Polícia Federal cumpre 5 mandados do caso Brumadinho em MG, RJ e SP


A Polícia Federal (PF) cumpriu na manhã desta terça-feira (16) cinco mandados de busca e apreensão referentes às investigações sobre o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG). A operação ocorreu em Belo Horizonte (MG), Nova Lima (MG), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). De acordo com a PF, a ação teve o objetivo de apreender documentos, mídias e outros materiais.Em Nova Lima, São Paulo e Rio de Janeiro foram cumpridos um mandado em cada cidade. Na capital mineira, dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos, segundo a PF. Um dos endereços é o da Mina das Águas Claras (MAC), em Nova Lima, onde funcionam escritórios da Vale. Os mandados foram expedidos pela 9ª Vara da Justiça Federal em Belo Horizonte. Em nota, a Vale informou que "tem apresentado, desde o momento do rompimento da barragem, todos os documentos e informações solicitados voluntariamente e, como maior interessada na apuração dos fatos, continuará contribuindo com as investigações." Desde o rompimento da barragem, 13 pessoas investigadas chegaram a ser presas, mas deixaram a cadeia. Onze deles são funcionários da Vale e dois da Tüv Süd, empresa de consultoria que atestou estabilidade da estrutura de Brumadinho. No dia 13 de março, o presidente afastado da mineradora, Fabio Schvartsman, prestou depoimento à Polícia Federal. Ele se afastou do comando da mineradora no dia 2 de março. O conselho de administração da companhia aprovou o afastamento, e a decisão foi tomada após a força-tarefa que investiga o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, recomendar o afastamento dele e de outros 13 empregados da mineradora. No dia 14 de março, foi a vez do diretor afastado Gerd Peter Poppinga, da Vale, prestar depoimento na Superintendência da Polícia Federal, em Belo Horizonte (MG). O executivo teve pedido de habeas corpus preventivo negado pelo ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) no dia 15 de fevereiro. Ele pediu salvo-conduto para evitar uma eventual prisão. As informações são do portal G1.


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