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Vale vai investir R$ 1,5 Bi em disposição de rejeitos a seco


A Vale informou na noite de ontem (5) que planeja investir aproximadamente R$ 1,5 bilhão, cerca de US$ 390 milhões, a partir de 2020 na implementação da tecnologia de rejeitos a seco. É mais uma ação da empresa para reduzir a utilização de barragens em suas operações. O plano da mineradora é aumentar a produção a seco para 70% em 2023, O plano da Vale é aumentar a parcela de produção a seco para 70% em 2023, e, consequentemente, reduzir a utilização de barragens nas operações. Adicionalmente, para tratar rejeitos de processamento a úmido, a Vale informa que planeja investir, a partir de 2020, aproximadamente R$ 1,5 bilhão [cerca de US$ 390 milhões] na implementação de tecnologia de disposição de rejeito a seco [dry stacking]", afirmou a mineradora por meio de nota enviada ao Notícias de Mineração Brasil (NMB). A informação vem ainda em meio aos desdobramentos do rompimento de uma barragem da companhia em Brumadinho (MG), em janeiro, deixando 142 mortos confirmados até o momento, além de 194 desaparecidos. De acordo com a companhia, seus investimentos em gestão de barragens no Brasil "vêm sendo reforçados continuamente e atingirão R$ 256 milhões em 2019", o que representaria crescimento de 180% frente aos R$ 92 milhões em aportes em 2015. Entre 2016 e 2019, os investimentos totais em gestão de barragens totalizarão R$ 786 milhões, acrescentou a Vale. No período, houve investimentos em ações de manutenção, monitoramento, obras de melhorias, auditorias, análises de riscos, revisões dos Planos de Ação para Emergências de Barragens de Mineração (PAEBM), implantação de sistemas de alerta, videomonitoramento e instrumentação. "É importante reforçar que todas as novas construções de barragens da Vale seguem o método de construção convencional, em linha com a decisão tomada em 2016, após o rompimento da barragem da Samarco, em Mariana, de tornar inativas e descomissionar todas as barragens a montante e cuja implementação será acelerada conforme Fato Relevante divulgado de 29 de janeiro de 2019", disse a companhia por meio de nota. Segundo a empresa, os investimentos em tecnologia de rejeito a seco somam-se à aquisição pela Vale no final do ano passado da New Steel, empresa que desenvolve tecnologias inovadoras de beneficiamento de minério de ferro. As informações são da Folha de S.Paulo e da Vale.


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