
As buscas pelas vítimas do rompimento da barragem da mineradora Vale na Mina Feijão, em Brumadinho (MG) continuam nesta segunda-feira, porém a esperança de encontrar pessoas com vida vai diminuindo com o passar do tempo.
A avalanche de lama e rejeitos de mineração que devastou parte da cidade da região metropolitana de Belo Horizonte na última sexta-feira, 25 de janeiro, deixou 60 mortes confirmadas, mas os bombeiros, que trabalham nas buscas e resgate de soterrados, estimam em ao menos 292 os desaparecidos. O tsunami de barro causou um rastro de destruição: casas, pousadas e sítios foram soterrados e a lama poluente atingiu o rio Paraopeba. Familiares e amigos das vítimas reclamam de falta de informações e apoio por parte da Vale.

Resumo
Barragem da Vale se rompeu na sexta em Brumadinho, MG; lama destruiu refeitório e prédio da mineradora, pousada, casas e vegetação.
Até o momento, há confirmação de 60 mortos; 19 foram identificados; há 292 desaparecidos, 192 resgatados, 382 localizados e 135 desabrigados.
Lama removeu refeitório pousada do local em que ficavam; havia 35 pessoas na pousada; pontos da cidade seguem ilhados.
Buscas estão no quarto dia, e número de mortes deve crescer; 136 militares de Israel ajudam os bombeiros na busca.
Vale suspendeu pagamento de dividendos e de bônus a executivos, e criou comitês para ajudar vítimas, reparar danos e descobrir responsáveis.
Fontes:G1 / UOL