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BHP vai aportar US$ 515 Mi para ajudar vítimas do acidente da Samarco


Distrito de Bento Rodrigues (MG) atingido pela lama depois de rompimento da barragem de Fundão, da Samarco.

A BHP Billiton aceitou pagar US$ 515 milhões, equivalente a cerca de R$ 1,9 bilhão, em apoio financeiro adicional à Fundação Renova e à Samarco, disse a companhia em documento divulgado ao mercado nesta segunda-feira (21).

Do montante informado, a BHP detalhou que US$ 438 milhões seriam aportados para financiar a Fundação Renova até 31 de dezembro deste ano e US$ 77 milhões disponibilizados à Samarco até junho. Zema O governador eleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), se reuniu no dia 15 de janeiro com representantes da Samarco, joint venture da Vale com a BHP, para falar sobre o futuro das operações da empresa. Em nota publicada no Facebook, como mostrou o Notícias de Mineração Brasil (NMB), o governador afirma a importância da geração de empregos da mineradora para o Estado. "O desenvolvimento tem que ocorrer para a geração de empregos, mas sem tirar os olhos da questão ambiental. Assim teremos uma Minas Gerais eficiente", disse Zema em nota publicada em uma rede social. "Estive reunido hoje com representantes da Samarco. Conversamos sobre os cerca de 14.500 empregos que serão gerados com a retomada da atividade da empresa na região de Mariana e Ouro Preto. Falamos também sobre investimentos que a empresa está fazendo para a necessária conservação do Meio Ambiente, da ordem de R$ 500 milhões, para que nunca mais aconteçam acidentes como o de 2015 em nosso estado", afirmou em nota. A Fundação Renova foi criada para fins reparatórios após o rompimento de uma das barragens de rejeitos da mineradora Samarco em novembro 2015, em Mariana (MG). A barragem de Fundão, pertencente a Samarco, se rompeu no dia 5 de novembro de 2015, destruindo os distritos de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, em Mariana (MG), e atingindo outras localidades. Os rejeitos também chegaram a mais de 40 cidades do Leste de Minas Gerais e do Espírito Santo. O desastre ambiental, considerado o maior e sem precedentes no Brasil, deixou 19 mortos. Com informações da Reuters.


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